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A partir do século XVIII, surge um fenômeno mundial no qual irá trazer revoluções marcantes no que tange a dinâmica econômica dos países, é a Revolução Industrial. Em consonância desse evento, vem a necessidade da preservação do meio ambiente, uma vez que tal fenômeno compromete o planeta com seus gases tóxicos expelidos pela intensa atividade de suas máquinas. Nesse contexto, são necessárias medidas que limitem a ação do homem sobre a natureza, pois, do contrário, consequências como a intensificação do efeito estufa, como também o comprometimento de reservatórios de águas naturais serão cada vez mais frequentes.

Em primeira instância, cabe ressaltar que um dos problemas ambientais maiores, decorrentes do ritmo frenético das indústrias e fábricas, é a intensificação do efeito estufa. Comprova-se isso pelas intensas mudanças climáticas que o planeta vem sofrendo, isto é, com temperaturas cada vez mais altas, tendo como principal consequência o derretimento de geleiras do polo Norte e Sul e aumento do nível do mar, podendo causar alagamentos e, portanto, destruição de ecossistemas como florestas. Isso acontece porque a intensa atividade das indústrias libera gases como dióxido de carbono no ar e cria uma espécie de estufa no planeta, retendo calor e, consequentemente, aquecendo seu interior. Sendo assim, é preciso uma intervenção no campo industrial a fim amenizar o lançamento de gases no ar atmosférico e, portanto, proteger os hábitats e garanti-los para a geração futura.

Ademais, é válido frisar que a preservação do reservatório de águas subterrâneas é de extrema importância, já que o planeta, em sua maior parte, é composto de água salgada, sendo apenas 2% reservados a água doce. Um dos reservatórios mais comprometidos no Brasil é o Aquífero Guarani - situado entre as regiões Cetro Oeste, Sudeste e Sul-, decorrente do intenso uso de agrotóxicos nas regiões próximas, como também da contaminação de chorume, líquido tóxico resultante da decomposição dos lixões que acaba penetrando o solo e chegando ao lençol freático, contaminando as águas subterrâneas. Dessa forma, faz-se necessário uma proteção ao solo para que tais elementos tóxicos não consigam chegar aos reservatórios e os contaminem.

Destarte, urge a necessidade de medidas enérgicas para atenuar a problemática. Primeiramente, é preciso mobilizar empresários de grandes indústrias e fábricas para investirem em protetores de chaminés a fim de reter os gases tóxicos e impedir que esses penetrem no ar, evitando, portanto, que essas substâncias contribuam no aquecimento global. Além disso, é de suma importância que o governo invista em aterros sanitários para permitir uma melhor coleta de lixo, uma vez que eles evitam que o chorume penetre o solo e cheguem nas águas subterrâneas. Desse modo, já dizia o diretor da fundação Green Peace, Paul Watson: “Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente”.