A criminalidade e a violência marcam a história do Brasil há muitos anos, desde a da Lei Áurea, que deixou milhares de brasileiros, principalmente negros, em situação marginal. A solução para o crime fornecida pela legislação brasileira é o encarceramento. No entanto, muito se questiona acerca da capacidade do sistema carcerário brasileiro de fato mitigar a criminalidade no país. Será que destituir um indivíduo de muitas de suas liberdades é realmente a solução">(Articule mais a discussão proposta)
Para Voltaire, Locke, Montesquieu e Rousseau, a resposta para essa pergunta seria "não." Esses quatro filósofos, considerados os pais do iluminismo e dos direitos civis, defendiam a liberdade e a bondade inatas ao humano. O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe (É preciso usar aspas para demarcar o pensamento de outrem). Logo, quando a única medida tomada para solucionar a corrupção do homem — a criminalidade — é a privação da liberdade, o sucesso é incerto, visto que tal privação também pode ser considerada uma forma de corrupção. (Discussões pertinentes, no entanto precisam ser mais articuladas)
Além disso, as condições de vida desumanas às as quais os cidadãos encarcerados são submetidos podem ser, e frequentemente são, uma grande fonte de frustrações, bem como da perda da fé na sociedade. Consequentemente, a almejada solução da criminalidade se distancia progressivamente, com cidadãos frustrados e desesperançosos. (Melhore a construção de sentido. A abordagem está superficial)
Frente a essa realidade, faz-se necessária a intervenção do Estado no sistema carcerário brasileiro e na sociedade como um todo. Em consonância com o Art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil (Vírgula) e com os pensamentos expostos pelos filósofos iluministas, é importante para o Estado agir através de medidas de conscientização popular sobre a realidade desumana do sistema carcerário, (Sem vírgula) para fundar a base de apoio para demais medidas. Concomitantemente, programas de reinserção de presos no mercado de trabalho e na vida em sociedade, bem como a humanização das condições de vida, podem evitar reincidências e minimizar as frustrações envolvidas no processo de reclusão. Que o estado intervenha a favor da dignidade, da liberdade e dos direitos humanos, pois, como exposto por Daniel Handler (Vírgula) na série de livros "Desventuras em Série", combater fogo com fogo leva a um mundo que acaba em chamas. (Reestruture a proposta de intervenção)
Dados correção tradicional
As discussões são pertinentes, no entanto precisam ser mais articuladas, uma vez que a abordagem está superficial. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 100 | Nível 3 - Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 150 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 100 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 150 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 100 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 600 |
Nível 0 | Nota 0 |
Nível 1 | Nota 40 |
Nível 2 | Nota 80 |
Nível 3 | Nota 120 |
Nível 4 | Nota 160 |
Nível 5 | Nota 200 |