Trotes maldosos - Corrige Aqui

ar no Vestibular para a Universidade Federal não é fácil e requer muita dedicação nos estudos para se conseguir a tão sonhada vaga. No entanto, a comemoração entre os aprovados de algumas universidades brasileiras tem ado do limite com os trotes proporcionados pelos veteranos dos cursos. E o que era festa em alguns instantes tem virado dor de cabeça para muitos estudantes e pais de alunos.

No mês ado, tivemos vários episódios desagradáveis em algumas universidades em que os alunos antigos colocavam os recém-chegados em situação de total constrangimento. Exemplo disso é o que aconteceu na Universidade de Brasília (UNB) em que as calouras foram submetidas a situações obscenas enquanto os calouros eram sujados de tinta, ovos e farinha; andavam em posição conhecida como elefantinho.

As Universidades precisam buscar meios para que os trotes maldosos acabem e promovam junto aos estudantes brincadeiras saudáveis de boas-vindas aos novos estudantes, senão os que eram para ser lembranças agradáveis tornarão-se traumas difíceis de serem esquecidos. Também é bom recordar que os trotes não são de hoje, deste a Europa Medieval já existia a submissão dos calouros para com os veteranos. Naquela época os novatos não podiam assistir às aulas no interior da sala.

Vale ressaltar que estamos no século XXI e não podemos continuar assistir a reportagens de selvageria e brutalidade. Faz- se necessário impor medidas duras como a expulsão desses alunos que se acham os donos da situação e impõe aos novatos “brincadeiras” sem graça como a ingestão de bebidas alcoólicas.

Nesse sentido, é percebido que somente quando as punições aos responsáveis por trotes que exponham os alunos de forma vexatória, ofenda sua integridade física, moral e psicológica forem aplicadas e os trotes solidários forem divulgados os novos alunos poderão comemorar sua vitória na Universidade como sonharam.

Andrea Sabate Noronha