Universidades livres dos trotes violentos - Corrige Aqui

Os trotes nas universidades devem ser proibidos no Brasil. Não há mais possibilidades de alimentar estas práticas medievais que há séculos atormentam nossos calouros. As responsabilidades não se restringem somente às universidades e veteranos, mas também aos nossos legisladores brasileiros.

Após estudarem e verem seus nomes na lista de aprovados os calouros querem mais é comemorar, mas ao serem recepcionados pelos veteranos são humilhados e constrangidos fisicamente, psicologicamente e moralmente. Como, por exemplo, o trote sofrido pelas calouras da Universidade de Brasília (UNB), elas tiveram que lamber uma lingüiça com leite condensado. Não podemos mais permitir que os calouros em por estes constrangimentos.

Algumas instituições brasileiras, juntamente com seus veteranos, têm se esforçado a acabar com os trotes abusivos, por meio de ações como doação de sangue, alimentos, entre outras, que envolvem calouros e sociedade na promoção da solidariedade, o chamado trote solidário. Mas não é o suficiente para acabar com o problema, precisamos que nossos legisladores se envolvam efetivamente com a causa.

Somente por meio do projeto de lei aprovado na Câmara em 2009, que está repousando no Senado, conseguiremos proibir o trote violento nas universidades brasileiras. Na Françã, após entrar em vigor, deste de 1998, a lei que criminaliza os trotes, por meio de multas e prisões, trouxe melhoras no comportamento dos veteranos. No Brasil não será diferente.

As ações afirmativas em relação ao trote solidário ajudam, mas não resolvem o problema. Portanto, depende dos legisladores atuarem de forma concreta para que o Brasil, a exemplo da França, também avance nesta direção.