Universidade, nova fase da vida. - Corrige Aqui

Quando chega o último ano do ensino médio, começa a jornada para centenas de milhares de alunos que irão ingressar na universidade. São muitas horas diárias dedicadas ao estudo pré-vestibular, para no final do ano prestar o tão sonhado vestibular. Entre a aprovação e a matrícula acontece os trotes aos novos calouros, isso vem preocupando a sociedade brasileira pelos acontecimentos registrados nos jornais, noticiando muita humilhação, agressões até mortes aos calouros.

O trote é uma prática que ocorre nas universidades há muitos anos, começou como uma brincadeira, a fim de dar boas vindas aos recém-chegados. Entretanto, nos últimos anos não é o que vem acontecendo, os trotes aram de humilhantes à violentos. Em janeiro de 2010, na "UFPR" Universidade Federal do Paraná, um calouro foi internado em estado grave após desmaiar quando participava do trote realizado na instituição. Em 1999, na "USP" Universidade de São Paulo, após participar de um trote, um calouro foi encontrado morto na piscina do campus. Depois de vários anos, o Tribunal não encontrou elementos suficientes para responsalizar alguém pela morte.

A impunidade é a grande "vilã" nesses casos.

Já a "FGV" Fundação Getúlio Vargas promove o trote solidário e sustentável, onde os calouros participam juntamente com outros jovens de organizações sociais, aprendendo a confeccionar móveis e objetos com material reciclável.

Essas brincadeiras já são tema de reuniões em algumas universidade que estudam punir os envolvidos com rigor, caso que ocorre na Universidade Brasília.

Portanto, o melhor caminho é o compromentimento das univerdades na organização e fiscalização do evento, punindo com rigor os envolvidos em brincadeiras violentas. A sociedade tem que ter consciência que o ingresso à universidade não pode ser motivo de preocupação e medo. A intensificação nas campanhas educativas também é um elemento importante para a reversão desse quadro preocupante. O trote tem que ser encarado como uma grande festa.