No Brasil, segundo o Inep (Desenvolva a sigla), cada vez que o número de armas de fogo em circulação no país sobe 1%, a taxa de homicídios se eleva em 2%. Os portadores de armas de fogo, em geral, são pessoas sem preparo, principalmente psicológico, incapazes de mensurar as consequências do ato de disparar um tiro contra alguém. A título de exemplo está o caso Isabele, menina de 15 anos morta a tiro à queima-roupa pela melhor amiga, de mesma idade, após um desentendimento. Diante desse contexto, é importante ressaltar que o aumento da circulação de armas de fogo no Brasil tem como consequência tanto o aumento da violência quanto do risco à vida. (Melhore a contextualização do tema)
(Boa estratégia coesiva) Primeiramente, vale destacar que a ampliação do porte de arma contribui para o aumento da violência no Brasil. Isso com base no fato do país possuir a maior taxa de homicídios no mundo, segundo especialistas da Universidade de São Paulo, pois em 2017 ocorreram 64 mil homicídios, e 70% deles foram provocados por arma de fogo. De fato, a necessidade de proteção contra a violência e a criminalidade é legítima, mas existem outras formas de combatê-las, como: leis mais rígidas, ressocialização de ex-presidiários, redução da desigualdade social, infraestrutura urbana e formação policial. (Explore a discussão com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, vale evidenciar que a circulação de armas de fogo representa um risco à saúde pública, uma vez que os disparos, mesmo em áreas periféricas do corpo, induzem um grande trauma para o organismo. A título de exemplo está o livro "É assim que acaba", escrito pela norte americana Collen Hoover, em que o protagonista Ryle, assassina seu irmão acidentalmente, quanto os dois eram crianças, durante uma brincadeira com a arma do pai, e isso lhe causa um futuro de traumas e violência, pois formado médico, Ryle tem consciência que seu irmão sobreviveria se atendido a tempo. O livro se a em uma região da América do Norte em que o porte de armas é legal, realidade oposta ao Brasil, onde algumas leis ainda dificultam o o aos armamentos (Reestruture essa discussão). E, mesmo assim, nas últimas duas décadas mais de 145 mil jovens de até 19 anos morreram em consequência de disparos de arma de fogo - acidentais ou intencionais, incluindo casos de suicídio, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Logo, é corretor afirmar que na ficção e na vida real, armas trazem consigo apenas histórias de dor e perda. (Reestruture a discussão apresentada)
(Boa estratégia coesiva) Em síntese, cabe refletir sobre iniciativas que podem ser tomadas para combater a circulação de armas no Brasil, prática que resulta em violência e agressão. Para tanto, o Congresso Nacional - órgão responsável pela atribuição legislativa - deve ratificar projetos de lei cujo objetivo seja facilitar o o da população as armas de fogo, com base nas consequências negativas que esse decreto acarretará a sociedade. Por finalidade, todos os cidadãos sentir-se-ão representados, visto que o decreto assinado em 2020 pelo atual presidente do Brasil levou a circulação de mais de 350 mil novas armas, possibilitando, inclusive, a prática de tiro por esporte a partir de 14 anos, necessitando apenas da autorização do pais. Fato lastimável, uma vez que o país presenciou, no mesmo ano, uma adolescente, praticante de tiro, atirar na melhor amiga.
Dados correção tradicional
Delimite e explore as discussões com mais produtividade ao longo do desenvolvimento. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 120 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 160 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 120 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 680 |
Nível 0 | Nota 0 |
Nível 1 | Nota 40 |
Nível 2 | Nota 80 |
Nível 3 | Nota 120 |
Nível 4 | Nota 160 |
Nível 5 | Nota 200 |