RPh: Respeito à Herança Cultural Africana no Brasil - Corrige Aqui

Em outubro de 1988, a sociedade brasileira conheceu um dos documentos mais importantes do país: a Constituição Cidadã, cujo teor jurídico assegura o direito à igualdade e à valorização das diferentes heranças culturais presentes no Brasil. No entanto, a invisibilidade do legado africano impede que a população afro-brasileira usufrua plenamente desse direito constitucional (Muito bem. Repertório legitimado e uso produtivo). Com efeito, para resolver esse ime, é necessário combater não só a invisibilidade social dessa população, mas também a omissão do Estado, que contribui para a manutenção dessa realidade.

Diante desse cenário, a desvalorização da herança africana fragiliza a dignidade humana da população negra no Brasil. Nesse sentido, a Declaração Universal dos Direitos Humanos — promulgada em 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU) — garante que todos os indivíduos façam jus aos direitos básicos, como o respeito à sua identidade cultural e à igualdade de oportunidades. Entretanto, no Brasil, as comunidades afrodescendentes encontram-se distantes de vivenciar os benefícios previstos pelas Nações Unidas, especialmente devido ao preconceito racial enraizado e à falta de reconhecimento e valorização de suas contribuições históricas e culturais (Apresente exemplos). Assim, se os afro-brasileiros continuarem a ser marginalizados, os direitos proclamados em 1948 permanecerão como privilégios inalcançáveis.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a inércia estatal impede o resgate e a valorização da cultura afrodescendente. A esse respeito, o filósofo inglês John Locke desenvolveu o conceito de “Contrato Social”, pelo qual os indivíduos devem confiar no Estado, que, por sua vez, garantiria direitos inalienáveis à população. Contudo, a negligência na promoção da cultura afro-brasileira evidencia a incapacidade do poder público brasileiro em cumprir o Contrato Social de Locke, visto que há falta de políticas educacionais que promovam o reconhecimento das influências africanas na formação da identidade nacional (Essa discussão precisa ser desenvolvida) e que combatam o racismo estrutural. Desse modo, enquanto a omissão governamental persistir, o Brasil continuará a conviver com um dos problemas mais graves à dignidade da população afro-brasileira: a exclusão cultural e social.

(Boa estratégia coesiva) Depreende-se, portanto, a necessidade de adotar medidas concretas para enfrentar a desvalorização da herança africana no Brasil. Para isso, o governo federal, em parceria com o Ministério da Educação e da Cultura, deve implementar ações efetivas, como a inclusão de conteúdos afro-brasileiros nos currículos escolares e o incentivo a eventos culturais, por meio de financiamentos e políticas de apoio, a fim de promover a valorização da herança africana. Além disso, é imperativo que campanhas educativas sobre a importância da cultura afro-brasileira sejam divulgadas nas escolas e nas redes sociais, de modo a sensibilizar a população sobre o tema e garantir que os direitos relacionados sejam conhecidos e reivindicados. Somente assim, será possível romper as barreiras impostas pela exclusão e caminhar em direção a uma sociedade mais justa e inclusiva, como preconizada pelas Nações Unidas. (Muito bem. Apresentou os 5 elementos válidos)