[Sem título] - Corrige Aqui

''Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente''. Tal declaração proposta por Paul Watson, diretor da fundação Greenpeace, evidencia a relação que deve ocorrer entre o ser humano e a natureza. No entanto, essa não é uma habilidade vivenciada por grande parte da espécie humana, visto que, atualmente, os desafios para o incentivo à adoção de animais de rua estão presentes no Brasil. Com isso, tornam-se evidentes os contribuintes para esse problema: o descaso governamental e a indústria capitalista. (Muito bem. Formulou a tese)

De fato, faz-se imprescindível ressaltar a omissão estatal acerca do nefasto cenário presente na sensibilização sobre a importância da adoção de animais sem lar. Em uma perspectiva analítica, o Estado perpetua a desordem temática quando não cumpre com seu dever istrativo em assegurar a proteção da vida animal, um exemplo formidável, se materializa quando os governantes julgam ser o suficiente apenas criar programas de castração e legislações protetivas, ao invés de tomar atitudes efetivas que não se limitem ao plano teórico, como fundar centros de adoção para animais sem lar, uma vez que, nas ruas, esse seres estão sujeitos a condições precárias de vida, a maus-tratos e a se tornarem focos de zoonoses. Analogamente, em virtude da inoperância estatal, há de se concordar com a crítica de Zygmunt Bauman, “A única coisa que podemos ter certeza, é a incerteza”, que coaduna em uma incógnita moderna acerca do bem-estar animal no país. (Delimite e explore as discussões de modo produtivo)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, a industrialização e o avanço do capitalismo são fatores que corroboram impactos negativos para o processo adotivo de animais em situação de rua. Nesse sentido, de acordo com Noam Chomsky, as corporações têm como principal objetivo maximizar o capital financeiro, frequentemente ignorando as consequências sociais e ambientais. Essa lógica pode ser ampliada para a exploração animal, visto que, nos pet shops e canis comerciais, diversos animais são reduzidos a máquinas reprodutivas e submetidos a condições degradantes para maximizar a produção de filhotes de raça e gerar lucro. Tal modelo de criação em larga escala não apenas ignora o sofrimento animal, mas também dificulta a adoção, visto que a supervalorização de determinadas raças leva ao abandono de milhares de cães e gatos sem pedigree. Dessa forma, é essencial repensar esse sistema e buscar a desconstrução de características estéticas superiores, garantindo tratamento digno aos animais, além de estimular a adoção de animas que necessitam com urgencia um lar responsavel. (Discussão pertinente. Delimite)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, é necessário que esta situação seja dissolvida. Para isso, o governo, órgão promotor da harmonia social, deve, por meio de verbas públicas, investir na criação de abrigos e centros de adoção animal, a fim de sanar a vulnerabilidade dos animais de rua. Paralelamente, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima - órgão responsável pelos direitos dos animais - precisa, por intermédio de incentivos monetários, desenvolver campanhas que incentivem a adoção e elaborar leis que punam a exploração animal, com o fato de consolidar uma sociedade mais desenvolvida socialmente. Assim, será possível a convivência harmônica entre os seres vivos, tal como afirma Watson. (Proposta completa)