Quando nós [nos] encontramos em outros estados do nosso território, sempre escutamos uma palavra desconhecida sendo usada com naturalidade naquela região. Essa mesma pode significar outra coisa em outro lugar e é isso que caracteriza a variedade lingüística [linguística] da língua portuguesa no Brasil, no [o] que chamamos de dialeto.
Quando em Pernambuco existe uma raiz que chamamos de “macaxeira” [vírgula] em São Paulo a mesma é denominada “Aipim”, e até mesmo dentro do mesmo estado existe essa variação; Aqui em Pernambuco, “macaxeira” é utilizada na região metropolitana enquanto no interior é “mandioca”. Nossa língua veio do português de Portugal, e sofreu alterações ao longo do processo de ocupação. “Os índios que aqui viviam tinham uma língua própria e palavras desta foram aderidas à nossa, como “abacaxi”, “peteca” e “pipoca”. Há ainda os escravos trazidos da áfrica [África] que também trouxeram palavras para enriquecer nosso vocabulário como “samba” e “canjica”.
Tendo em vista que existe essa diversidade, o valor do uso das palavras se altera quando expressões usadas na periferia não são as mesmas na classe alta, e nem entre empresários e médicos, e isso faz com que identifiquemos as pessoas de acordo com a classe social, região, ou até ocupação.
Isso possibilita o preconceito lingüístico, onde o modo de falar entendido como errado não faz justiça ao que realmente é, uma variação. Vivemos em um país onde se você vem da zona rural, com o aspecto lingüístico desse local, você é denominado “matuto”, podendo até ser estereotipado como uma pessoa sem estudo, ou se você entra numa loja de roupas de grife utilizando uma expressão vulgar, compreende-se que você veio do subúrbio e que seu status econômico seja baixo.
Para que isso não ocorra, o ideal seria que a variação lingüística seja trabalhada nas escolas, para que haja menos estereotiparão [esteriotipazação] e mais entendimento da utilização das palavras da língua portuguesa.
Dados correção tradicional
Você soube trazer exemplificações em prol do seu ponto de vista sobre o tema. No entanto, o que faltou foi você melhor discutir criticamente a questão da valorização de um único padrão linguístico como digno de aceitação social. Amplie seus argumentos e desenvolva sua percepção crítica.
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 7 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |