Guerra indevida - Corrige Aqui

O homem tem inventado inúmeras tecnologias para facilitar o seu cotidiano. As máquinas tornaram-se extensão do corpo humano e também realização de suas ideias para uma melhoria da praticidade de viver. Contudo, o modo de uso de algumas dessas máquinas trouxeram além da praticidade, um problema de convivência social.
O carro tornou-se uma das invenções do homem que trazem [trouxe] o paradoxo de conforto e problema. Ao invés de ser utilizado como meio de transporte, vem sendo utilizado como maneira de seu proprietário demonstrar maior força no trânsito, tal demonstração vem acompanhado [acompanhada] de desrespeito aos outros motoristas, pedestres e até mesmo as leis de trânsito.
O próprio dia a dia nos grandes centros urbanos contribuiu para que certos motoristas vissem as ruas e avenidas como campos de batalha. As vias congestionadas, perto de seu limite de capacidade, [sem vírgula] e a necessidade de chegar de um lugar ao outro no menor tempo possível dão margem para que se pense que para atingir o desejado é válido o desrespeito. Mas as leis ás [às] vezes por demais flexíveis e a falta de fiscalização permitem tal atitude crescente nas cidades brasileiras. Ou seja, a falta de educação e a permissividade para com ela resultaram em tal questão problemática.
O modo de como se deve dirigir um carro não deve ficar apenas como obrigação para ter a carteira, sendo assim, o conhecimento que deveria ser adquirido nas autoescolas acaba sendo superficial e como algo de pouca utilização prática; deve-se levar em conta que o foi ado nas aulas de direção não são lições temporárias e sim regras de conduta para a segurança geral e individual. A educação no trânsito não pode ser algo de uso apenas em horas convenientes para o motorista e, caso este venha a errar, que a ideia da impunidade não seja a primeira para ele. Leis rígidas e fiscalização eficiente colaboram para um pensamento não imediatista na hora do trânsito, tendo consciência da punição, o erro é menos recorrente.
A invenção do homem não é a culpada pelo problema e sim a maneira imprudente de sua utilização. O carro é uma máquina que exige responsabilidade e consciência de ações, tais fatores aliados a uma política pública de educação no trânsito e uma auto avaliação do motorista, poderão tornar o trânsito menos belicoso do que vem sendo.