Vivemos numa época, em [sem vírgula] que quase todas as famílias possuem algum tipo de veículo motorizado – seja ele de eio ou trabalho. O número da frota brasileira vem crescendo assustadoramente, principalmente agora, que o governo reduziu a taxa do IPI devido ao encalhamento de veículos nas fábricas e cada vez mais as pessoas estão tendo o ao crédito e ao tão sonhado carro. Mas quantas famílias também já não sentiram o alto preço que um veículo pode custar: o preço de uma vida.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), acidentes de trânsito são a principal causa de morte entre jovens e ocorrem principalmente nos países em desenvolvimento. Muitos desses jovens ainda não têm consciência do perigo que correm sendo imprudentes e desrespeitam as normas de trânsito, principalmente no que diz respeito ao consumo de álcool, podendo causar a morte de inocentes. O órgão também diz que nos países pobres, 80% das mortes em acidentes rodoviários são de pessoas que não estão no carro, ou seja, quem acaba pagando o preço de uma imprudência é o pedestre.
Falando em preço, os gastos que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem com o pagamento de pensões por morte, invalidez e auxílios acidente, gira [sem vírgula] em torno de 8 bilhões por ano, isso sem contar o que é gasto com os acidentados no período em que estão hospitalizados. Uma medida que a instituição adotou, foi [sem vírgula] fazer com que o(s) culpado(s) pagasse(m) aos que foram lesados o que sairia dos cofres públicos, tentado [tentando] fazer com que os motoristas pensem um pouco antes de infringirem as leis. A medida tomada foi boa, porém não é suficiente para acabar com o problema.
Contudo, se um dia o Brasil quiser ter condutores responsáveis, conscientes do que fazem, será necessário que a conscientização venha desde cedo, já que é muito mais fácil ensinar uma criança o que é certo, do que mudar os conceitos de vida de um adulto em tão pouco tempo como tentam fazer as autoescolas. Outra medida também muito eficaz seria aumentar a fiscalização e punir os infratores, que muitas vezes saem ilesos dando aquele “jeitinho brasileiro”.
Dados correção tradicional
Suas colocações foram pertinentes e retrataram bem a problemática do tema. Muito bom! Contudo, faltou um melhor trabalho com os recursos argumentativos ( citação, ironia, comparações, contraposições, fatos, dados, exemplos etc.) para enriquecer sua produção.
Continue lendo e produzindo!
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
NOTA FINAL: | 7 |
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