Nas últimas décadas, o Trânsito brasileiro tornou-se um dos maiores causadores de acidentes fatais do mundo. As estatísticas, que sustentam tal afirmação, demonstram que o número de mortos no trânsito equivale a uma terrível epidemia, uma calamidade pública, ou até mesmo a uma guerra; pois, segundo o Ministério da Saúde, somente em 2010, o Trânsito matou 42.844 pessoas no Brasil.
Acabar com essa batalha que causa tantas baixas, compete [sem vírgula] ao governo, o responsável pela segurança nas vias. E ele, através de seus órgãos apropriados, vem se empenhando em encontrar as soluções, baseado [baseadas] no levantamento das causas dessa tragédia nacional. E elas, as principais, de acordo com as pesquisas, decorrem do erro humano, que é considerado o culpado por 90 por cento dos acidentes. Ou seja, a imprudência dos condutores de veículos, traduzida [sem vírgula] em: excesso de velocidade; direção sob o efeito de álcool ou drogas; desrespeito à sinalização; prepotência decorrente da má educação. Além dessas, outras causas são: a manutenção precária das rodovias e a sinalização deficiente; pouca fiscalização; todas, de responsabilidade do próprio governo.
Em consequência disso, as medidas governamentais foram surgindo, tais como: O novo Código de Trânsito Brasileiro, vigorando desde 1998, com normas rígidas, multas elevadas e até prisão para os infratores; o aumento do número de radares eletrônicos instalados para coibir o excesso de velocidade; a importante Lei Seca em 2009; o aumento substancial da propaganda educativa veiculada à mídia. Porém, quanto à manutenção das rodovias, pouco foi feito. Nesse ponto, as melhorias são decorrentes das terceirizações de alguns trechos rodoviários.
Entretanto, as iniciativas do governo não foram suficientes. A guerra do Trânsito continua. Portanto, novas medidas precisam ser tomadas, como: a elaboração de leis mais duras; a revisão da Lei Seca (eliminando trechos que beneficiam os infratores); o incremento da educação para o Trânsito através da criação de uma disciplina exclusiva e obrigatória nas escolas; e, principalmente, criar meios de educar para uma vida harmoniosa em sociedade, transformando em cidadãos responsáveis, conscientes de seus deveres, a parcela de condutores irresponsáveis que utilizam as vias.
Dados correção tradicional
Seu projeto de texto fez colocações muito pertinentes em torno da problemática imposta. Porém, cuidado com perídos longos. O paraǵrafo de desenvolvimento poderia ter sido desmembrado a fim de não comprometer a construção de sentido de sua produção.
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Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 2.0 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.0 |
NOTA FINAL: | 8 |
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0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |