Em meados da década de 1990, a chamada “explosão da internet” revolucionou profundamente as interações humanas em todo o mundo. Não obstante, a complexa rede de conexões que interliga os usuários, permitindo uma troca eficiente de informações e comercialização de serviços, permaneceu até o início de 2014, sem uma legislação eficiente que regesse seu funcionamento no Estado brasileiro.
O Marco Civil da Internet, aprovado em abril de 2014 pela Câmara dos Deputados, surge como uma tentativa de reverter essa situação, ao abrir uma porta para a criação de novas leis que redefinirão os rumos da utilização da internet no Brasil. No entanto, a medida é controversa, pois prevê o armazenamento de informações pessoais dos usuários e dá ao Estado, o poder de interferir em relações comerciais que antes eram baseadas no neoliberalismo.
A interferência do Estado na web, se mostra presente, sobretudo pelo princípio da neutralidade dos conteúdos trafegados. Na prática, isso impediria que provedores de o dessem prioridade ao tráfego de determinado conteúdo em detrimento de outros, o que impediria a criação de acordos e conchavos que empresas de grande capital realizam com os provedores, a fim de eliminarem a concorrência e dominarem o mercado.
Além disso, a implantação desse marco, pode, ao contrário do que muitos pensam, aumentar a liberdade de expressão na rede mundial de computadores, uma vez que os conteúdos postados pelos internautas, só poderiam ser removidos sem o consentimento dos mesmos por ordem judicial. No que tange à segurança, o armazenamento de informações pessoais nos Data Centers, pode impedir que o anonimato seja utilizado para disseminar conteúdos preconceituosos, ou difamadores, que constituem formas de cyberbullying.
Sendo assim, a implantação do Marco civil da Internet no Brasil, representa um avanço sem precedentes nas relações virtuais, podendo não só aprimorar a experiência de utilização da web, mas também oferecer um ambiente virtual mais seguro e igualitário aos internautas.
Dados correção tradicional
Atenção à grafia correta das palavras e à pontuação.
O texto está bom, aborda o tema proposto de forma abrangente, informativa e com argumentos coerentes com o ponto de vista apresentado.
Continue exercitando sua escrita.
Item | Nota | |
Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 2.0 |
Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 2.0 |
Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
NOTA FINAL: | 8.5 |
Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |